terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Eu não tenho um amor.

Rais'ma partam se o que sinto aqui no estômago não é um bilião de amor!



Se eu festejasse o S. Valentim escrevia um postal. Assim: Je t'aime. Depois desenhava a vírgula, e escrevia sem caretas as letras do teu nome, aquele que não sei pronunciar bem, que me põe de biquinho espetado quando te chamo. Não, não usaria o diminuitivo que outros usam, travando a doçura do teu nome. Pudesses tu ser diminuído!, sabem lá os outros a tua grandeza... Escreveria o teu nome. Tinta em postal. Vincada, entrelaçada como a tua existência em mim. 
E se, por acaso, o santo fosse incansável na tarefa de te encontrar, para lá do equador, tu terias na mão a prova de que, quando disse adoro-te, foi somente o diminuitivo do sentimento em mim. Pudesse ele ser diminuído!, sabia lá eu da grandeza deste amor. O amor que me é mais difícil de pronunciar do que o teu nome, o teu nome que vou treinando em sussuros. Não vá um dia Valentim encontrar-te, entre latitudes e longitudes inimagináveis, entregar-te o postal e trazer-te de volta para mim. E se isso acontecer, talvez eu pronuncie, finalmente, o teu nome sem caretas. Ou talvez te diga apenas: Moi aussi

1 comentário:

AP disse...

Tão, tão, tão, tãooooooo lindo!!!!!

Um grande beijinho